Eu e meu mundo andamos em tantos caminhos tortos
Que meus olhos não disfarçam o que o sorriso tenta esconder;
Honestamente cada vez mais me sinto bem menor
Ao meio da imensidão que me acorda,
Em meio ao caos que se alastra com todas as expectativas que
me tocam.
Eu e meus medos andamos cansados de mostrar coragem para os
aplausos da multidão,
Estou cheio de não me sentir humano
E bem mais cheio de cada vez me sentir mais doente.
Até quando disfarçar o que é evidente,
O que sinto é visível ao meu corpo transparente.
Queria e quero apagar este fogo que se acende
E que me ofende a ponto de pensar em me sentir presentemente
ausente.
Phelipe Gomes