Olá morte, já estou chegando ao teu recinto
Muito por conta do que sinto
Já não me caibo no que mim tem ocorrido
Esta é a maneira covarde
Sem fazer alarde
De fugir das complicações,
Es tu a melhor desculpa
Para todas as minha omissões ou decepções.
Não sei pra onde vou depois de lhe conhecer,
Não sei em qual porta entrarei,
Se for a do inferno
Que o fogo queime todo este gordo tolo
E este ser humano que me tornei;
Quem sabe assim eu sinta
O que nunca acreditei.
Mas se for a do céus
Que os anjos reintegrem
O que de mim se foi, partiu
Aquilo que um dia em mim existiu
E Que Deus e Jesus tenham piedade
E que com suas bênçãos me reguem.
A minha querida mãe, ao meu pai e minha querida sobrinha
Deixarei todo o meu amor;
Aos meus companheiros
Nada mais justo que deixar todo meu humor;
E aos meus inimigos farei e
Saberei do imenso favor.
Enfim morte, quando vieres
Que você ocorra aos sons da Legião
Com um belo churrasco
Sem choro e contemplado de comemoração.
E a ti vida deixo um até breve,
Para viver as minhas outras ainda não vividas.
E a ti morte venha logo e
Como um sopro de boa sorte
Como um sopro de boa sorte
Sare minhas tão calejadas feridas.
Fui....
Phelipe Gomes