Tia retornei a base, retornei a base
retornei como um verdadeiro fracassado,
Semblante de derrotado
E no fim é isso que sou,
simplesmente um menino mimado
Mais uma vez eu vi um vulto do que fui no passado;
Tia voltei como um cidadão acostumado
voltei novamente derrotado,
cedi aos empecilhos que a vida me deixou
vertigem de restos e rastos
uma podre feriada aberta
Voltei tia e não há nada cicatrizado.
sábado, 29 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Frágil
Deem-me um
cigarro,
ao menos um
cigarro
hoje estou
cansado
e não posso
parar .
Por favor eu
peço
apenas um misero
cigarro,
pois calejo
estressado
das rasteiras
que a vida dar;
Sei que não fumo,
Mas sei que não
matarás um mísero cigarro
E assim correrão
meus olhos desassossegados
Reparando os
estragos que eu vim a causar.
Por favor só um
cigarro
para este pobre
coitado
que já não tem
força para lutar.
Doca à Beira Mar
Hoje lembrei de
você morena
E já sinto
saudade de teus abraços,
do poético fato de
lhe ver dormindo,
mas sei que tenho
que continuar seguindo
e deste modo
continuamos sempre fugindo;
Mas antes que eu
siga minha estrada,
a agradeço por
toda sua amizade e carinho,
espero que nesta
nossa distinta caminhada
Eu reencontre
seus sorriso no meu caminho.
E mesmo o hoje
sendo no amanhã um passado
e mesmo que
tenha sido somente uma noite ao seu lado,
acabastes por me
deixar mal acostumado
Imaginando nosso
fugaz momento num inesquecível quadro
e com
compulsivas reações de sonhar acordado.
Deste modo
morena em meio a madrugada que me acena
Eu trafego nas
lembranças de você minha pequena
E entre um trago
de café e outro de poema
Encerro este
pequeno texto pra você minha bela açucena.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Pensamentos Soltos
Pensamentos soltos, sem nexo
Sem complexo,
Um verdadeiro retrocesso,
Imediatismo de ordem e progresso
E mais uma vez eu regresso
Sem ter sucesso,
Com o mesmo gosto, sentindo o pregresso
E sem condições e notar tudo o que meço,
Mais uma vez a um sonho me arremesso
E todas consequências já compram seus ingressos.
Muito prazer meu nome é ninguém
Hoje descrevo-me amargo feito fel,
Puro ácido corroendo transcrito no papel,
Dilacerando assim corações de mel
E reluzindo trevas no infinito céu.
Hoje sou os restos de mucosas de seu útero,
Quiçá os dejetos do esgoto da vida,
Declaro-me fruto dos desgostos germicidas
e ambiguamente retalhos de carnes do sepulcro.
Ontem eu fui tempo, solidão e cordel,
Não obstante do tempo eu sempre estive ao léu,
Transfigurando orgasmos de bordel
E desfrutando os passos ardentes de Gardel.
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