quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Testamento do descontentamento


Vejo novas vertentes destes estúpidos batentes
Tudo obra ora pura,
Ora  destilada dessa fraca mente.

Não quero está mais dormente aos ausentes e presentes;
A risca do copo já bastou desde a última por mim traçada.

O que passou meramente passou
E não será por mim que ela voltará a passar;
Meu rosto barbudo e feio não necessita de títulos e risos
Pra ser feliz não necessitarei mais de artifícios.

Sempre há tempo para se acordar,
O sol raiou e eu vou atrás de novos horizontes,
Ou até mesmo os mesmos de antes,
Mas dentre estes quero aquele.
Aquele que possa me trazer felicidades das lembranças,
Que não me deixem triste e arrependido de está envergonhado
E que ao fim da festa não me deixem como pobre coitado.

Au revoir burra solidão!

Phelipe Gomes 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Normalidade do Incomum


O que jaz agora em meu mundo
Não entendo o quanto de profundo do que se vai
E o que se vai?

O que se vai de onde antes não veio
Retrata-se em partes,
Quem sabe talvez de duas metades,
Que se buscam e se rodeiam.

O que vem de onde antes não vinha
Configura faces de solidão,
Se anexa nas repartições
Das artes abstratas de meu coração
Que devaneia um tiroteio se sensações.

Mas afinal de onde sai este devaneio?
Honestamente não sei.
Só sei que jaz de onde partistes.

Phelipe Gomes

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Cachinhos Encantadores


Hoje acordei com uma vontade de ver teu sorriso mais de perto;
Não sei o que é isso ao certo;
Só sei que não consigo te esquecer,
Só sei que costumeiramente me pego a pensar em você.

Minhas equações lógicas da vida tende a você;
Espera-te como solução.
Deriva integral tão complicada do meu coração;
Buscando teus beijos como abrigo,
No meio dessa minha solidão.

Hoje eu acordei sonhando com teus braços perdidos em meus abraços;
Imaginei você sorrindo ao meu sorriso,
Desejei te ter ao meu lado.
Quem me dera que você me veja além de um amigo,
Que me dera que me visses como teu futuro namorado.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Andando Por Tua Delicadeza


Ainda que o devaneio me viesse causar lucidez,
Meu coração escolheu sem notar.
Sem que eu se quer me percebesse;
E todo o nada que me preenchia
Foi transformado por todo o encanto que à minha vista se perdia.

Num passar despercebido pelo teu lindo riso,
Meu riso se fez presente ao teu jeito tão carente.
Aos abraços dos teus desabafos,
Aconselhei-te em meus braços e no meio de tantos palavreados,
Queria eu uma pausa para desfrutar o sabor dos teus lábios,
Alisando tua pele branca e teus cabelos encaracolados.

E nestes versos mais precisos, hoje não me quero só como seu amigo.
E meio ao meu coração sigo na busca de insistir pra ter-te pra mim,
Poder te fazer sorrir.
Poder te ajudar a descobrir o que o mundo tem de bom;
Te mostrar que eu posso ser o complemento da metade que te falta.
Que eu posso ser o regalo que tens pra vir.
Phelipe Gomes