sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Tempo do Teu Olhar


Ando caminhando no tempo
Deixando a fluir o que possa vir
Não ei de forçar o que não esteja ao meu alcance
Mas quem sabe num simples relance eu veja teu olhar mais perto

Ah este tempo!
Tempo tão ligeiro e tão corriqueiro
Um agora inimigo, mas quem sabe a frente companheiro.
Levando- me sempre ao encontro da leveza do teu jeito e deste teu olhar
Tempo, tempo, tempo...
Arqueiro dos momentos.
O mesmo tempo que demorou a nos revelar anos mostrar.
Quem sabe seja este mesmo tempo um tempo bondoso a nos reencontrar.

Entre os Vivos e os que Vivem


Quirina acendia mais um rolo de fumo;
Ao lado fazia-se de parceiro um trago.
Ao canto da boca lhe escorria o mesmo em cores brancas e cheiro forte,
Ardendo sobre seu corpo e fazendo-a cuspir compassadamente com o seu doce terror.

Após dois copos mais seus olhos ganhavam lágrimas
Conforme suas lembranças retraídas e ali exatamente ali  literalmente exaladas .
Talvez as lembranças tenham sido os reais motivos pra ela está ali,
Talvez as lembranças tenham se feito simplesmente presente como uma desculpa.

E em meio ao cheiro fedido do fumo que Quirina puxava,
Nas estrelas ela ganhava riso
E ria dos seus descompromissos.

E como uma via de mão única deixava ir e vir o que há tempos lhe fazia parte,
As soluções que se dava não era efeito único das lágrimas que por ventura vinham
E sim da combinação de álcool e fome que lhe consolava;
Era a mistura simples de uma mulher com mais lembranças do que risos,
Era a mistura da tortura de quem não viu a candura dos homens,
Era a mistura de quem sucumbiu à pobreza, a fraqueza de não saber portar-se forte.
De render-se as faltas de dotes que não lhe propuseram.

Quirina matava todas as mortes em vida com lembranças que lhe traziam o que até ali lhe faltava.]
Em mão agora se fazia outro papel carregado de tabaco depois de enlambuzado em seus lábios.
Quirina tragava a vida em pitadas
E exalava fumaça em recordações:
Da infância não vivida, da adolescência perdida
E da vida adulta ainda não crescida que amargura a falta de não saber conviver com a própria vida.]

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Beleza Tricolor


Desculpa por este meu jeito,
Mas é que de ti não esqueço
Sempre que me pego a pensar é com você que me vejo
 E sempre que me vem uma lembrança
No segundo seguinte é você que desejo.
 E neste desejo Trafego na vontade de novamente acariciar teu rosto macio,
De almejar ouvir o som forte de tua voz e a presença do rir do teu lindo sorriso.
Ando nestes dias a me achar no seu fascínio,
Ando no passar do tempo a passos lentos no teu jeito especial de ser.
Minha querida tricolor,
Confesso-te que agradeço a vida pelo encantador fato de te conhecer
                     Phelipe Gomes

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Biblioteca de Confusões


Dentro dos contratempos um advento de felicidade
Que percebo meio ao ar da doçura da névoa do teu olhar.
E ao redor destes empecilhos
Encontrei em você um motivo a mais pra caminhar nas turbulências;

Dentro dos mil acasos de causos que me tornam muito mais teu do que meu.
Encontrei em ti uma rubrica pra acreditar que ainda há pureza na beleza;
Notei que talvez os bons ventos a casa torne
E quem sabe eu acorde nos teus braços.

Quem sabe a tua curva de estatísticas complexas se curve a mim,
Se decline em razão diretamente proporcional a minha vontade de te querer,
Faça-te perceber que eu seja o que você me faz crer.

Quem sabe você se permita sentir o que você me permite desfrutar
E quem sabe no fim das contas dos nossos pontos coordenados
 Que eu te faça me querer o tanto que eu quero você.

Phelipe Gomes

sábado, 24 de novembro de 2012

Por que não me domas?


Cada brilho que emite teu sorriso,
Estendem em mim imensos paraísos carente de teu companheirismo.


Cada cor que sai dos teus olhos indesvendáveis
Instiga em mim algo mais que uma simples amizade;

Mesmo de longe sigo a buscar formas de tê-la.
Me pego a pensar em fórmulas de detê-la em meus braços,
Mesmo de longe vivo pelo sopro de uma oportunidade
De um resquício de chance de cobri-la de abraços.

E em cada detalhe do teu misterioso olhar
Desperta em mim uma vontade ti beijar.

Phelipe Gomes

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Misteriosos Amigos Secretos


Quais são as cores destes teus olhos?
Olhos estes que colorem o dia com tanto encanto,
Que meditam a vida de forma pura e peculiar,
Que prosa verso de paisagens a cada passagem do teu olhar.

Afinal quais são as cores dos teus olhos?
Verdes, mel, ou uma mistificação de ambos antes citados?
Quais são as cores destes olhos que descrevem tons de ternura,
Olhos estes que envolvem, a quem te envolve,
Que invadem as almas com doçura?

Enfim moça que de vez em vez eu me pego a chamá-la de doutora,
Moça que me remete a heroína,
Que se engradece com tanta agilidade e intelectualidade,
Que se mostra a vida de uma forma tão mulher com uma beleza de menina,
Quais são as cores dos teus olhos?
Serão Verdes, mel, ou uma mistificação de ambos antes citados?
Mas antes que me responda,
Antes que a eloquência a tome parte,
Dê-me de ti uma parte
E Permita-me o prazer de guarda-los moldurados em um quadro.
Phelipe Gomes


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Testamento do descontentamento


Vejo novas vertentes destes estúpidos batentes
Tudo obra ora pura,
Ora  destilada dessa fraca mente.

Não quero está mais dormente aos ausentes e presentes;
A risca do copo já bastou desde a última por mim traçada.

O que passou meramente passou
E não será por mim que ela voltará a passar;
Meu rosto barbudo e feio não necessita de títulos e risos
Pra ser feliz não necessitarei mais de artifícios.

Sempre há tempo para se acordar,
O sol raiou e eu vou atrás de novos horizontes,
Ou até mesmo os mesmos de antes,
Mas dentre estes quero aquele.
Aquele que possa me trazer felicidades das lembranças,
Que não me deixem triste e arrependido de está envergonhado
E que ao fim da festa não me deixem como pobre coitado.

Au revoir burra solidão!

Phelipe Gomes 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Normalidade do Incomum


O que jaz agora em meu mundo
Não entendo o quanto de profundo do que se vai
E o que se vai?

O que se vai de onde antes não veio
Retrata-se em partes,
Quem sabe talvez de duas metades,
Que se buscam e se rodeiam.

O que vem de onde antes não vinha
Configura faces de solidão,
Se anexa nas repartições
Das artes abstratas de meu coração
Que devaneia um tiroteio se sensações.

Mas afinal de onde sai este devaneio?
Honestamente não sei.
Só sei que jaz de onde partistes.

Phelipe Gomes

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Cachinhos Encantadores


Hoje acordei com uma vontade de ver teu sorriso mais de perto;
Não sei o que é isso ao certo;
Só sei que não consigo te esquecer,
Só sei que costumeiramente me pego a pensar em você.

Minhas equações lógicas da vida tende a você;
Espera-te como solução.
Deriva integral tão complicada do meu coração;
Buscando teus beijos como abrigo,
No meio dessa minha solidão.

Hoje eu acordei sonhando com teus braços perdidos em meus abraços;
Imaginei você sorrindo ao meu sorriso,
Desejei te ter ao meu lado.
Quem me dera que você me veja além de um amigo,
Que me dera que me visses como teu futuro namorado.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Andando Por Tua Delicadeza


Ainda que o devaneio me viesse causar lucidez,
Meu coração escolheu sem notar.
Sem que eu se quer me percebesse;
E todo o nada que me preenchia
Foi transformado por todo o encanto que à minha vista se perdia.

Num passar despercebido pelo teu lindo riso,
Meu riso se fez presente ao teu jeito tão carente.
Aos abraços dos teus desabafos,
Aconselhei-te em meus braços e no meio de tantos palavreados,
Queria eu uma pausa para desfrutar o sabor dos teus lábios,
Alisando tua pele branca e teus cabelos encaracolados.

E nestes versos mais precisos, hoje não me quero só como seu amigo.
E meio ao meu coração sigo na busca de insistir pra ter-te pra mim,
Poder te fazer sorrir.
Poder te ajudar a descobrir o que o mundo tem de bom;
Te mostrar que eu posso ser o complemento da metade que te falta.
Que eu posso ser o regalo que tens pra vir.
Phelipe Gomes

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Deixe-me feliz hoje


Solidão...
Solidão...
Alguém me traga um remédio.
Alguém me conte uma história.
Alguém pra dar-me o colo.

Quero alguém pra ouvir-me,
Alguém quem eu possa desabafar.
Quero uma amizade.
Alguém em que eu possa deveras acreditar,
Alguém que eu possa desabafar, extravasar,
Um horizonte pra que eu possa sentir-me bem.

Alguém que no fim faça-me um carinho.
E diga-me o que eu tenho de bom,
Por que estes dias está difícil de achar.
Phelipe Gomes

sábado, 4 de agosto de 2012

De Coração

Não me digas nada.
Não quero troca de favores,
Só sei que hoje quero ver teu sorriso.

Não me recrimine de nada.
Não me julgue e não me puna,
Só sei que hoje quero te fazer enxergar que quero te ver feliz.
Perceba o quanto você é maior que isto tudo,
Que sempre existe luz para um caminho que parece está escuro.
E que você merece colher o melhor deste mundo.

Não me agradeça por nada.
Só quero que você saiba;
Que eu quero ser o colo para os teus cansaços;
O ouvido pros teus desabafos;
O teu amigo,
O teu amante,
O teu namorado.

Não me agradeça por nada.
Só quero que você saiba,
Que se eu pudesse, eu seria você,
Para assim poder cicatrizar tuas dores.
Mostrar-te que existe um caminho lindo no horizonte,
Que existe pra você um jardim lindo cheio de flores.

Se eu pudesse escolher várias formas de vir à vida,
Só sei que em todas estas formas eu queria te conhecer.
E que se de todas as formas ainda tivesses dores,
Eu escolheria ser você,
Só pra não ver-te sofrer.
Só pra fazer-te feliz.
Só pra ver-te feliz.
Phelipe Gomes

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Oriente Médio

Quanto vale uma vida?
Quanto vale o show?
Há tantos mortos no meio de tantos vivos,
Há muito sangue no meio de tantos povos,
Tantos pedidos de suplica e tanto ódio nos olhos.

Até quando a paz será o principio pra guerra?
Há tantos caminhos cheios de pedras.
Há tantas pedras e quem verá o caminho?
Até quando os planos não superaram as metas?

Tantas guilhotinas ao meio de inúmeras armas.
Onde se conjuga o verbo perdoar?
 Ou quem sabe o verbo amar?
Há tanta gente e tanta luta diária 
E no fim temos tanto a perder
No meio de outros tanto que não tem nada a ganhar.

Anna Isadora



O sol nasce e seu sorriso bate a porta,
Invade meu dia, engradece minha existência.
Como é bom te fazer carinho e ajeitar-te quando se encontra torta


O sol surge e me vem à alegria por adora o olhar do seu olhar

Um olhar tão ingênuo, tão puro,

Contagiando-me do vício de querer fazer dengo único.


O sol me invade e você me faz sentir-se o homem mais feliz do mundo

Ao conseguir te fazer sorrir

Ao ter você perto de mim.

Phelipe Gomes


terça-feira, 17 de julho de 2012

Inspiração


Procurei através de versos simples
Mostrar-te a beleza em natureza que tu téns
Tentei mostrar-te através de minhas palavras
O quanto que você traduz o bem
Tentei mostrar-te minha inspiração de compor
Tornando-me assim seu refém,
Nos versos que me lembram do viver
Procurei através destes versos simples mostrar
Que minha inspiração é você

Phelipe Gomes

Tirando Partido


No meio de tanta gente importante e de tantos palavreados,
Aprendi que nem sempre se deve confiar na palavra de deputados.
No meio de tantos de tantos meios,
Descobri que nem sempre eles justificam o fim.
E no fim de tantos meios,
Percebi que muito mimo pode traduzir-se em algo ruim.
E no inicio do meio, próximo do fim,
Vi que todo palavreado político,
Buscam meios de iniciar a fins de conseguir um sim.

sábado, 14 de julho de 2012

Uma Noite, um lugar e você


Uma noite, um lugar.
Uma história contada sem parar.
Um momento estático dinamizando-se em fotos e fatos
Muitos risos e aplausos para dar
Várias formas de criar, celebrar e recriar.
E sua companhia ao meu lado,
Para a mesma noite abrilhantar.

Phelipe Gomes

terça-feira, 10 de julho de 2012

Braços Abertos


Não sei o que me espera amanhã;
Se teus beijos doces ou teus gestos meigos;
Quem sabe os dois, Bem próximos e bem aliados.

Não sei o que me espera o amanhã
Se a surpresa de sentir teus lábios
Ou a ternura de está ao teu lado.
Honestamente não sei o que me espera

Só se que te espero
Com todo  respeito carinho fraterno
Só sei que lhe espero de braços abertos.

Phelipe Gomes

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SHARON STONE



Obrigado por ter tornado minha manhã de segunda mais bela
 E por ter transformado o meu estresse em fascínio
Ao passo que meus olhos avistaram os teus e o encanto que és tu.

Obrigado por ter encantado a beleza com humildade,
Ter dado ao charme um toque de simplicidade
E ao meu dia um novo brilho, uma nova cor.

Obrigado por ter me dado às realizações tua lembrança,
Por ter proporcionado teu ombro para meus conflitos,
O teu sorriso ás minha bobagens e criancices
E por ter me escolhido como amigo.

E dentro de tantos agradecimentos, acontecimentos e de tantos ir e vir;
No meio de tantas novidades e verdade não posso deixar de novamente agradecer,
Obrigado por existir.

Phelipe Gomes



domingo, 27 de maio de 2012

Cordeiros e Lobos


Há dias que os dias poderiam ser noite,
Para assim estarem mais perto do seu fim;
Mas por outro lado há noites que poderiam ser dias,
Para assim iniciarmos bem melhor do que terminamos a mesma.
Há dias que a vida te ensina o que você às vezes não necessita aprender,
A noite que a tortura te motiva a aprender o que a vida às vezes te oculta
E nessa dança em que os parceiros procuram o ritmo exato e preciso
E que o inesperado está mais além do que o impreciso
Ou mais claro ainda do que era pra parecer omisso,
É que você olha e ver que a vida apenas começou.
Só resta-me assim olhar, pensar e insanamente ou não, falar:
Prazer enigma, Francisco Phelipe.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dígitos...


O que seremos?
Além de um número a mais nas contas dos anais.
O que somos?
Além de um número a mais nas contas e cotas do governo.
O que seriamos?
Se não um belo número provindo da probabilística de luta pela fecundação
Nada mais que um registro.
Nada mais que uma conta seja ela qual for.
Muito além que uma chamada ou que uma inscrição.
Muito mais que o primogênito ou o derradeiro,
Entre tantos em ordinais, ordinários ou cardinais, canibais,
Ou quem sabe percentuais ao bel-prazer;
Nada mais que tribos de uma selva ,
Em que o número é a melhor forma de iludir,
De amar,
De registrar,
De nascer, viver e morrer,
Nada mais que um número.

Phelipe Gomes

quinta-feira, 15 de março de 2012

Palavreado Político


Dentro da emblemática que vem a vingar em nossos lares
Através das formas mais apropriadas
De doar-se no limite máximo de suas forças
Comprometo-me a ajudar-te sempre que o suficiente,
Buscando sempre vigorar em este ser que habita nossas existências.
Saiba ainda mais, que no refúgio da fuga serei eu teu abrigo.
Na eficácia dos problemas emergente serei a solução mais vigente,
Para metaforicamente habitar-te de paixão,
Para empiricamente preencher-te,
Vigorando-te com fulgor,
Traduzindo-te o amor de maneira prática.


quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Biblioteca Pública


Restos e restos circundam a putrefação dos dias de chuva que os secam;
Rastros e rostos se assemelham na esperança do pão
Ou da droga que consome seus dias de expectativas esquecidas.

Ratos e rostos circundam o fogo do frio que queima vossas vidas
E amedrontam de frio suas noites vazias,
Preenchidas de pavor, esquecimento, refúgio e medo.

Vícios e virtudes escondem o branco do esmalte que em outrora fizestes partes;
Vícios e virtude reconfiguram o rosto que no passado perdeu-se em recordação;

A valentia e a ousadia tão medrosa é o artifício da fala, ou da ocasião;
E a vida, que por vezes se perguntam entre uma esmola e outra, que vida?
A vida é um segmento das curvas ruas escuras que lhes é objeto,
Assim como o nada, como a loucura esperada e as doenças anunciadas.
Do mesmo modo como a carne crua da escuridão à queima da esmola;
De tal modo como o assalto por opção do surto, do vulto, do mundo;
Destarte como a cultura imunda da ganância absurda.

Phelipe Gomes

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Belas Esperanças Coincidentemente Transversais


O que esperar do amanhã?
Se não você com o sorriso de outrora.
O que esperar do amanhã?
Se não eu abraçar-te como nunca antes te abracei.

O que esperar de você?
Se não aquilo que espero de mim;
A mesma reação, a mesma emoção, os mesmos desejos.

O que pedir de ti?
Se não aquilo que desejo que espere de mim.
E se eu pudesse resumir o que quero no fim
É simplesmente vermo-nos felizes.

O que desejar de ti?
Se não o prazer
De sentir o prazer de tê-la em mim.

Phelipe Gomes

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Iludir-se


O cair da noite
Traz-me a cabeça o que me espera amanhã,
O que se mostra a mim no esconder das expectativas
No debruçar das esperanças, no meu olhar de criança.

O cair da noite
Traz-me a indagação do amanhã,
Quais serão os braços da vida que irão me acolher,
Se a vida me dará braços o suficiente para fortalecer-me,
Se esta terá cobertores o suficiente para aquecer-me.

O cair da noite
Traz-me a certeza do incerto,
A busca do melhor para se viver,
As lembranças das novas possíveis aventuras,
A nostalgia da realidade,
A esperança de o inesperado acontecer.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Contra o Tempo e Contra Alguns

Minha miopia tornou-se cega
Diante de tamanha beleza
Emitida pela imensidão da natureza cearense,
Meus extintos e sentimentos mais puros se adornaram
Com todo charme da preciosa serra.
Serra esta refletida em mim
Das formas mais variadas,
Escrita nas melhores histórias
Das páginas da minha vida,
Serra esta na qual fui a dor, o vento,
Intitulei-me vagabundo, aventureiro,
Despertei adrenalina, nostalgia e fascínio,
Senti-me um menino
E um verdadeiro desatino.
E no fim do cume da descida
Senti em mim um muito 
de cada lugar visto e vivido
E senti deixar um pouco de mim 
Por todos os lugares que passei.
Phelipe Gomes

domingo, 1 de janeiro de 2012

1º de Janeiro de 2012


A esse belo amor de tantas faces!
Com diversas vírgulas e reticencias,
Cheio de quereres, compreensões, paciência.


Amor que se reinventa e se reencontra de várias formas e jeitos,
Repleto de qualidade e com mútuos defeitos,
Construindo a face dos trajes que os traços vestem,
Revestindo o inesperado com retoques medidos e prováveis.


A esse amor sinônimo do antônimo do amor alheio.
Indefinível forma de se compreender.
Convenção do sentimento que não pode ser medido.
Um sintoma, uma cura, um vício.
Sendo muitas vezes a bela forma de odiar,
É por outras tantas a mágica de se doar, se entregar
E em sua maioria a inconsequência da eloquência de enganar-se.]

Phelipe  Gomes

O que meio veio na cabeça ?

Como é bom amar o amor,
Mas de longe, distante,
Apenas expectador,
Pois entregar-se a ele
Já é uma dolorosa forma de amor.

Como é bom contemplar o amor,
Disfarçando em gestos o visível,
Traduzindo nas páginas em branco o invisível.

Como é bom amar-te amor
Amante inoperante, inofensivo,
Mistura da dor e da alegria,
Autor do despertar de uma vida. 
Phelipe Gomes