domingo, 1 de janeiro de 2012

1º de Janeiro de 2012


A esse belo amor de tantas faces!
Com diversas vírgulas e reticencias,
Cheio de quereres, compreensões, paciência.


Amor que se reinventa e se reencontra de várias formas e jeitos,
Repleto de qualidade e com mútuos defeitos,
Construindo a face dos trajes que os traços vestem,
Revestindo o inesperado com retoques medidos e prováveis.


A esse amor sinônimo do antônimo do amor alheio.
Indefinível forma de se compreender.
Convenção do sentimento que não pode ser medido.
Um sintoma, uma cura, um vício.
Sendo muitas vezes a bela forma de odiar,
É por outras tantas a mágica de se doar, se entregar
E em sua maioria a inconsequência da eloquência de enganar-se.]

Phelipe  Gomes

Nenhum comentário:

Postar um comentário