quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Testamento do descontentamento


Vejo novas vertentes destes estúpidos batentes
Tudo obra ora pura,
Ora  destilada dessa fraca mente.

Não quero está mais dormente aos ausentes e presentes;
A risca do copo já bastou desde a última por mim traçada.

O que passou meramente passou
E não será por mim que ela voltará a passar;
Meu rosto barbudo e feio não necessita de títulos e risos
Pra ser feliz não necessitarei mais de artifícios.

Sempre há tempo para se acordar,
O sol raiou e eu vou atrás de novos horizontes,
Ou até mesmo os mesmos de antes,
Mas dentre estes quero aquele.
Aquele que possa me trazer felicidades das lembranças,
Que não me deixem triste e arrependido de está envergonhado
E que ao fim da festa não me deixem como pobre coitado.

Au revoir burra solidão!

Phelipe Gomes 

2 comentários:

  1. Esse poema mostra o quanto você já evoluiu e o quanto continua evoluindo.

    Pessimista, gostei mesmo.

    RSRs adorei o "Au revoir burra solidão!"

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  2. Solidão é uma forma egoísta de querer a própria presença. Não dividí-la, não compartilha-la com quaisquer pessoa, faz de nós meros solitários. Há quem diga que solidão não se escolhe e que viver sozinho nem sempre é uma decisão tomada por nós mesmos por qualquer motivo oculto. Há quem diga que solidão é fase, modo e medo. Há quem diga que solidão é um grito desesperado intercalado e sufocante. Há quem diga que solidão é um jeito , um jeito que a vida achou de se mostrar... já que a mesma é feita de jeitos. Mas para a solidão sempre há jeito, sempre há saída. Qualquer sorriso alheio,poderia tornar-se uma ponte notória e segura entre a solidão e o plural dos seres. Ninguém merece viver sozinho, seria viver pela metade. Au Revoir burra solidão :* Abraços Phelipe Gomes

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