quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Doce Amargo das Veredas

Ah meu coração!
Que já não sabe se comportar
Já andou por tantas veredas que muito de si perdeu
Tentando por muitas destas se encontrar.

Ah solidão!
Deserta casa duplamente faceada
Lar em que o inferno é a porta dos fundos
E o céu é a porta de entrada;

Ah coração em solidão!
Berço onde minha insanidade tem sido minha morada
Por algumas vezes quase pulo o muro
Mas em outras tantas sempre sigo pela mesma porta de entrada.
Phelipe Gomes.






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