segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Chá de Camomila

Sei minha amiga que não é qualquer poema
Que cicatrizará as feridas que vim a te causar,
Sei o tamanho do mal que te fiz
E sei o quanto que te magoei,
Entendo seu afastamento
E todas as formas que tens para me evitar;

Afinal acabei sendo um veneno em meio a sua magia,
Acabei sendo o triste contrates de tua alegria,
Sei também que pouco irá mudar depois de minha poesia.

Mas e que meu ser embriagado, tolo e arrogante
Agora dar passagem para aquele bom sujeito de antes
Já não trago e não uso vestígios delirantes.

Sei que em meio ao vicio que me dominava
Perdia as pessoas que só me faziam bem
Que verdadeiramente de mim gostava.

Sei que o arrependimento não pode ser medido
Sei o quanto que o vício foi meu maior inimigo
E que assim como você
Foram muitos os amigos que se foram partindo.
Que repudiando-me se foram indo
Deixando-me apenas com este relato
De como os quero de volta e o quanto que estou arrependido

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