domingo, 10 de abril de 2011

Carentes,aprendizes e marginais

Ei moço repara ali
Aquele guri que a fome tortura
Em que o frio e o calor lhe sufoca
Que anda às vestes sujas e quase nuas
Olha ali moço
Aquele garoto
Que meia e volta pede um troco
Que volta e meia comete um roubo
Olha ali moço o homem que corre e se desespera
Não sabe a bala que lhe espera
Mas sabe das drogas que o angustia
e ilusoriamente alegra
Ele agora não só rouba como mata
Ele agora também mata como rouba
A rua ainda é sua casa
A vida um susto ou um surto
A vida um fio
Ou um poço raso
Ou um bem profundo
  
        Phelipe Gomes

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