quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Garçom traga-me um psicólogo por favor !

O que fazer para seguir ?
As ofensas não são minhas
Para onde ir ?
Eu corro procuro abrigo
Mas a verdade é que ninguém deve assumir
Aquilo que me torna mais um dentre todas as pessoas mesquinhas


Não é de mim
Todas as ofensas não partem da minha cabeça
Eu ainda rezo para que elas sumam,
Para que toda esta loucura desapareça

Mas como uma tortura, sigo um dia de cada vez,
Procurando uma cura que nela esteja a paz que eu mereça
Esperando uma alegria que toda pessoa deseja
E podendo me fazer um cidadão comum
Em que deste modo todas estas vozes sumam de vez e assim me esqueça.

Eu acordo e durmo simplesmente buscando ser mais um cidadão comum
Querendo ter o direito de poder fazer uma oração,
De ler, comer, de não ter repetidas ações ao mudar o canal da televisão.

Assim esta doença vai sequestrando minha vontade de viver,
A minha esperança de vencer
E minha identidade só tende a se perder,

Enquanto a insegurança vem a se engradecer
E uma vontade de aniquilar esta dor que não esquece meu ser.



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