terça-feira, 1 de março de 2016

Silêncio no Estúdio

Sussurros de demônios aos meus ouvidos
Insulto à calma que eu tanto procuro e não vivo
Sobrevivo aos raros momentos esquecidos
E aos encontros de paredes
Que a mim se convertem em esconderijos e abrigos;

Murros, socos contra mim
Flechas de palavras que surgem sem que eu seja o dono
Coração e cabeça querendo apenas um calibre
Para me eternizar em sono
E antes que todos estes transtornos me tire o prazer de viver
Eu sigo minha rotina de acreditar que alegria me venha como abono.


Phelipe Gomes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário