quinta-feira, 9 de abril de 2015

Corte de Dores


Olha o bobo e seu coração puro,
Assim quem sabe fica em apuro,
Querendo só respirar uma ar puro,
Pois neste mundo imaturo
Torna-se complicado seu futuro.

Olha o bobo com sua vocação de fazer rir,
Mas que não tem ninguém que o faça o mesmo
E ninguém que o acompanhe por aí.

Olha o bobo com seu romantismo ultrapassado
Chorando só pelos cantos,
Por conta de mágoas do passado.

Olha o bobo e seu olhar de peixe morto,
Triste a navegar pelos seu cais sem porto,
Sempre pensando em fazer o bem ao outro,
Mas sempre tratado como um louco
E sem conseguir cultivar uma rosa pro seu horto.
Phelipe Gomes


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