terça-feira, 19 de maio de 2015

Poema à Palo Seco

É estranho,
Mas você não sai de mim,
Mesmo tentando te expelir
Todavia é você que me vem antes de dormir;

E todo Céu que eu venha a colorir
É você meu colibri,
Encontrei em você a razão para partir.

Mesmo estando meu coração em pedaços
Não consigo esquecer tamanha paixão
E assim me condeno tanto
Que acabo condenando outras por engano
E nesta dança sigo te amando,
Mesmo evitando a cúmplice solidão;

E na tentativa de te evitar,
Cada vez mais
É você que me vem no olhar
E continuamente em minha imaginação
Vislumbro você voltando,
Chamando-me de amor
E pedindo perdão.


Phelipe Gomes

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