Nada de concreto entre nós tão abstratos.
Amena verdade confusa da perplexidade dos nossos lábios.
Fantasias memoráveis dos nossos corpos rearmando-se,
Reduzindo-nos a vícios comuns,
Saciando-nos de nós mesmos;
Matando a sede numa recíproca romântica,
Configurando a veste dos nossos alentos ressequidos,
Vestindo-nos da esfera lírica de nos amar,
Na medida da proporção inversa de nós mesmos.
Esfinges formas de se entregar e se doar
De sermos, de nos sentirmos.
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