Afinal o que deveras sentes
és fruto do improvável ?
ou és fruto da mente ?
És tu a verdade insolúvel
e inesperadamente inerente ?
Ou apenas um produto
do que queres de repente ?
és a tradução abstratada
pureza da alma?
ou és a mentira ilusória
que a tua vaidade não cala ?
De onde vem a angustia que te sufoca ?
Será que vens do apego ?
Ou da tua carência utópica ?
E a tua ansiedade monótona
é uma vítima da paixão ?
Ou é a tua idealização insana ?
Phelipe Gomes
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