Tudo passa, nada para no lugar
minha cabeça entra em desconexo a todo este processo
E no meio desta correria
Botafogo entra em constante retrocesso e progresso
A cada passo, a cada esquina
Mais um assalto a outra menina
A cada cerveja, a cada boemia
A ilusão é uma ilusória mina
E o que se corre na retina
Se volta numa rotina
Que parece não ter tempo para uma faxina
Ou para uma boa conversa amiga na surdina
Carros passam, ônibus correm e param
E meu mundo recorre e se dissolve
Tudo me acalma, me comove
Tudo me envolve e me move
Nas lembranças há um tanto de saudade
Um muito de serenidade
E logo depois volto a realidade
Me condenando pelos erros
E sentindo maturidade
Segue-se assim este corre, corre,
Para-se assim esta vida remota
Semelhantes a robôs e patotas
Descubro a vida real em outra rota.
Cara! Essa aí ficou foda. Muito boa mesmo.
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