quinta-feira, 16 de julho de 2015

Todas Iguais.

Ele não a esquecia
E ela se escondia,
Ele a detestava na mesma proporção que a queria
E ela somente orava.
Ele a culpava
E ela hipocritamente se esquivava,
Ele sofria e calava
E ela mentirosamente a seu ex disfarçava.

Ele só queria desfrutar o puro sentimento despertado
E ela queria condenar a  quem fosse conveniente o julgado,
Ele se jogou como quem tivera despertado
E ela achou conveniente duvidar e torná-lo culpado,
Ele só queria estar com ela ao seu lado,
Mas ela sempre se esquivando, acovardando
E achando conveniente culpar seu passado.

Ele erroneamente agiu de romântico apaixonado
E ela procurou fazer do seu presente o seu passado,
Ele se quer teve carinho, atenção dela que estava ali ao lado
E ela mudou da água para o vinho
Aparentemente a que ele conheceu para em outro lugar ter ficado.

No fim lhe restou ser desprezado
E a ela falsas lágrimas no seu mundo alienado,
Ele seguiu seu rumo sem esperar nada reservado
E ela seguiu se dizendo de fé
porém praticando o que até então julgou ser errado;
assim seguiu na sua forma de aparecer seu exterior limpo
enquanto seu interior segue incrivelmente empuerado.

Mas no fim a quem ela enganava?
Mas depois de tudo como se dizer de fé
na mesma proporção a que o próximo magoava ?
E no recomeço de tudo
Será que mentir a si mesmo

é a melhor forma de se esconder na palavra ?

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